27 maio, 2010

30th Century Man



Documentário sobre Scott Walker - 30th Century Man é uma amostra relevante da sombra que paira sobre a sua obra. Recomendando principalmente para quem não gosta da obra deste nome ímpar do experimentalismo (ou demência), que se tornou referência da grande maioria dos músicos actuais com "Tilt" e o mais recente "The Drift".

Que opinião têm da sua obra?

9 Comments:

At 27.5.10, Blogger Unknown said...

A fase inicial não conheço bem!
The Drift é um pesadelo, o maior pesadelo transformado em disco...
Tilt é brilhante!!
Único.

 
At 27.5.10, Blogger Adriano said...

Sem dúvida. Curiosamente o Scott descreve o Tilt como o "Pesadelo".

 
At 27.5.10, Blogger ::Andre:: said...

Estou com o Neuro, a fase inicial não conheço tão bem, mas o Tilt...uau...

Onde se "compra" este doc?

 
At 27.5.10, Blogger Adriano said...

Acho que é da 4AD, mas como não encontrei por cá tive de ir aos torrents.

 
At 27.5.10, Blogger António M. Silva said...

acho o scott walker o tipo mais fascinante da música, lado a lado com o daniel johnston e o brian wilson. a capacidade de oscilarem entre demência e brilhantismo, de criarem trabalhos péssimos ou de obras de bradar aos céus fascina-me. a fase inicial do scott está a voltar aos hey-days, parece que a malta do indie rock o descobriu agora. é muito pop, muito folk, completamente diferente do Tilt. esse sim, o verdadeiro monstro, o verdadeiro pesadelo. é um grande disco, que arrepia e cria um ambiente tão, mas tão intenso e sufocante. é um grande homem.

 
At 27.5.10, Blogger Adriano said...

Vende-se aqui: http://www.vivaverve.com/shop/article_VER7741/SCOTT-WALKER-30-CENTURY-MAN.html?shop_param=cid%3D14%26aid%3DVER7741%26

 
At 27.5.10, Blogger ::Andre:: said...

O meu compra tinha aspas. Vou ver no pássaro :)

 
At 27.5.10, Blogger ::Andre:: said...

E isto lembra-me que não tenho o Tilt original.

 
At 28.5.10, Blogger Rodolfo said...

confesso que sou mais fã da fase inicial porque sou um romântico inveterado e aquelas modinhas especiais quase me levam às lágrimas...

as orquestrações são brilhantes e as letras (as suas, e as traduções excelentes das do brel) são excelentes retratos daquele tempo com os seus vietnames e guerras frias e tudo o mais.

esta fase mais recente (dos 90's para cá) é assombrosa em todos os sentidos.
a música (que às vezes nem o é bem) está nos antípodas da outra dos 60's em todo o seu negrume opressivo e sufocante... mas como sou um tipo do noise/industrial, faz-me sentir em casa e pensar no estranho que é "ver" o americano da british invasion a vocalizar o que poderia ter sido feito pelos throbbing gristle (se estes quisessem fazer música).

amo o scott... incondicionalmente.

 

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